O esquenta da balada vai ficar pro conta de Luís Eduardo Dornellas que vai apresentar repertório recheado de sucessos da atualidade como “ Ai se eu te pego” , de Michel Teló e “ Balada Boa” de Gustavo Lima.
Logo em seguida, sobe ao palco o cantor e compositor mineiro Léo Magalhães que trará um set list eclético seguindo o mesmo formato do DVD ao vivo do artista.
A noite vai ser encerrada pelos mineiros Victor & Leo que deram uma entrevista exclusiva por email ao portal acritica.com. Confira!
Como será o show em Manaus diante da turnê nacional do trabalho em CD ‘Amor de Alma’?
Victor Chaves: A seleção para repertório é feita cem por cento em acordo com o público. É ele quem faz nosso repertório. Fora isso, o Leo possui uma especial sensibilidade de leitura para isso.
Nesse trabalho, como nos demais, vocês sempre incluem regravações antigas. Por que essa predileção de buscar referências de raiz?
Leo Chaves: Em quase todos os discos nós fizemos alguma regravação, com exceção do álbum “Borboletas” que foi 100% autoral. Desde “Ao Vivo em Uberlândia”, em todos os outros trabalhos, tivemos alguma regravação. Por termos cantado muito em bares, durante 15 anos, temos muitas músicas que marcaram nossas vidas, nossas carreiras, que fizeram parte da nossa história e que a gente tem uma relação de amor com a canção.
O que há de mais novo depois do CD “Amor de Alma”? Há alguma música inédita em processo de composição ou que vocês já podem divulgar no show em Manaus?
Victor Chaves - Victor & Leo receberam milhares de pessoas em Florianópolis para a gravação do terceiro DVD da carreira, intitulado “Ao Vivo em Floripa”.Gravado em março, o novo trabalho trará convidados como Chitãozinho & Xororó, Gabriel Grossi, Haroldo Ferretti, Marciano, Nando Reis, Nice Silva, Paula Fernandes, Pepeu Gomes, Thiaguinho e Zezé di Camargo & Luciano dividindo o palco com Victor & Leo. “Não Me Perdoei”, composição inédita de Victor Chaves, foi lançada no dia 7 de maio. A faixa é a primeira do DVD “Ao Vivo em Floripa” a ser divulgada.
Vocês estão com um trabalho bastante dançante em relação ao anterior, mas como já disse, buscam referências antigas. O que acham, então, do gênero sertanejo se tornar tão pop, com letras até bem midiáticas, de consumo rápido?
Victor Chaves: Todo mundo fica levantando uma polêmica de que o que se faz hoje não é mais sertanejo, que perdeu a essência, eu vejo isso com muita naturalidade. Qual música é igual a que se fazia anos atrás? É natural que os estilos evoluam, que as músicas mudem com o tempo, que mudem as tendências, os arranjos. A evolução musical, seja em que estilo for, é sempre um ganho para a cultura de um país. Sempre haverá o surgimento de novos artistas. O fundamental é que entre os novos, haja ousadia e criatividade mais e mais, e não a imitação gananciosa. Vejo a renovação como algo fundamental para a evolução.
SERVIÇO
- O QUÊ: Baião Sertanejo com Victor e Léo e Léo Magalhães
ONDE: Sambódromo
QUANDO: 11 de maio
INFO: 3303-0100
Fonte: Portal A Crítica
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